Plano Safra terá taxas mais baixas para sustentabilidade, diz Ministro

Carlos Fávaro destacou políticas públicas que visam avançar no desenvolvimento sustentável da produção agropecuária brasileira

Da Redação

Plano Safra terá taxas mais baixas para sustentabilidade, diz Ministro
Carlos Fávaro, ministro da agricultura e pecuária
Divulgação/Mapa

O Plano ABC, voltado para a Agricultura de Baixo Carbono, e que até o ano passado era um apêndice do Plano Safra, será uma diretriz para todo financiamento agropecuário no Brasil a partir da safra 2023/2024. O ministro da agricultura, Carlos Fávaro, que participou de um evento organizado pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) na última terça-feira (14/03) declarou que o financiamento para projetos sustentáveis pode ter até taxas mais baixas.

“Aquele produtor rural que já está produzindo com consciência sustentável terá mais incentivo, taxas de juros mais baratas. O Plano ABC [agricultura de baixo carbono] não será mais apêndice do Plano Safra, será a linha mestra e transversal que estamos construindo, com os mais diversos níveis”, disse Fávaro. 

O Plano Safra será anunciado em junho de 2023.

O ministro ainda destacou a importância das políticas públicas desenvolvidas pelo Mapa que visam avançar no desenvolvimento sustentável da produção agropecuária brasileira. Para o ministro, é importante intensificar a produção sob o aspecto da sustentabilidade e do respeito ao meio ambiente.

A Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) atua em prol da agenda dos órgãos estaduais de meio ambiente, presente nos 26 estados e no Distrito Federal, buscando a consolidação do desenvolvimento sustentável que promova o uso necessário e equilibrado dos recursos naturais.

“O Brasil se destaca por sua relevância para o clima e para a biodiversidade e se coloca como parte da solução para os desafios climáticos e, nesse aspecto, é importante salientar o papel estratégico dos governos subnacionais. Suas ações foram necessárias para que possamos reverter esse cenário de aquecimento global e para que eles ganhem escala e capilaridade”, disse a presidente da Abema, Mauren Lazzaretti.

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