Homem com bonsai de 15 kg foge após bagagem ser apreendida

Passageiro era monitorado por autoridades por já ter tentado entrar outras vezes no Brasil com mudas, bonsais e produtos vegetais sem registro

Homem com bonsai de 15 kg foge após bagagem ser apreendida
Raio-X mostra bonsais em mala de passageiro
Divulgação/Vigiagro

Auditores fiscais agropecuários apreenderam dois bonsais, de quase 15 quilos, na bagagem de um passageiro japonês que desembarcou do Japão no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (9). O dono dos bonsais fugiu.

Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), o dono da bagagem, com registros de diversas viagens para o Japão, já estava sendo monitorado por conta de um histórico de tentativas de entrada no Brasil com produtos proibidos, incluindo bonsais, mudas e outros materiais de propagação de origem vegetal.

Dias antes, o passageiro foi interceptado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo e então, ele alterou sua rota e tentou ingressar no Brasil pelo Galeão, no Rio. No entanto, as tecnologias de vigilância agropecuária e a integração com a Receita Federal impediram o seu acesso ilegal ao país.

Assim que houve o desembarque, as bagagens foram separadas e verificadas no raio-x, onde foram identificados os bonsais. O homem fugiu para não ser flagrado. Na presença da companhia aérea, a mala foi aberta e as plantas foram apreendidas.

"Este passageiro havia sido interceptado em Guarulhos e alterou a rota para tentar entrar com os bonsais pelo Galeão. Mas nós fazemos trabalho de vigilância contínua e constante. Temos ferramentas de inteligência sofisticadas que permitem interface com outros aeroportos para monitorar todas as possibilidades de trajeto e melhorar a nossa eficiência para acertar o alvo com maior acurácia, como aconteceu”, destacou a auditora fiscal federal agropecuária, Michaelle Stivanello, que atua na Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro).

Bonsais, mudas e substratos transportados ilegalmente podem conter pragas, agentes patogênicos e doenças exóticas que colocam em risco a produção brasileira, responsável por recorrentes recordes de exportação e fonte de recursos para o País.

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