Onda de calor em pleno inverno pode deixar o tomate mais barato; entenda

Temperaturas mais altas aceleram a maturação do tomate nas hortas

Onda de calor em pleno inverno pode deixar o tomate mais barato; entenda
Em Goiás, são 13,7 mil hectares de lavouras de tomate
Reprodução/Agro+

O veranico, que é uma onda de calor em pleno inverno, pode deixar o preço de alguns alimentos mais caros ou mais baratos nas próximas semanas. O tomate, que quase sempre é apontado como o vilão da inflação, é um deles. Entenda por que preços do tomate podem cair em julho, mas subir em agosto!

As altas temperaturas que estão sendo registradas no maior período do dia, parte da manhã e tardes, podem afetar a maturação dos frutos, que fica mais acelerada. Desde a semana passada, nas principais regiões produtoras de tomate de mesa, este processo no campo já está ocorrendo, e a colheita já teve seu ritmo acelerado, fazendo aumentar o volume. Isso vai fazer, em um primeiro momento, o preço cair. Mas depois desse período, pode faltar tomate no mercado e os preços voltam a subir até que os agricultores consigam produzir mais.

Nesta semana, um levantamento do departamento de hortifrútis do Centro de Economia Aplicada da Usp (Cepea) mostra que o preço médio da caixa do tomate salada, no atacado, em São Paulo, chegou a R$ 59, uma queda de 8,3% em relação à semana passada. Em Belo Horizonte (MG), a baixa foi de 20,7%, com a caixa custando R$ 43. No Rio de Janeiro, a queda foi de 0,96%, para R$ 68 por caixa e, em Campinas (SP), de 9,1%, a R$ 77 por caixa. 

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