Mudança na tarifa de importação do nitrato de amônio é retrocesso, afirma associação

AMA Brasil destaca que apenas 15% do insumo necessário à agricultura brasileira é produzido no país

Mudança na tarifa de importação do nitrato de amônio é retrocesso, afirma associação
Fertilizantes devem ter preços mais baixos
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Uma possível alteração na alíquota de importação do nitrato de amônio, matéria-prima utilizada para a produção de fertilizantes nitrogenados, passando de 0% a 15% foi considerada um retrocesso pela Associação dos Misturadores de Adubos (AMA Brasil). A medida contribuiria para aumentar os custos dos fertilizantes no Brasil, já que o país produz apenas 15% do nitrato de amônio e depende de importações.

A associação congrega mais de 60 misturadores de fertilizantes em todo o território nacional e participa do recebimento de 91% dos produtos importados através de diversos portos, visto que apenas 9% do insumo advém de produção nacional. “Há, no Brasil, uma única produtora do Nitrato de Amônio, situada Cubatão (SP), que tem limitação na logística de distribuição, realizada basicamente por rodovia”, diz a nota da Associação.

Assim, trata-se de uma “multinacional que se limita a produzir 416.000 toneladas/ano em sua unidade fabril, sendo que destina apenas 35% deste montante à utilização de fertilizantes agrícolas”.

O nitrato de amônio é utilizado, principalmente, nas culturas de cana-de-açúcar e café. O Brasil possui um consumo anual de 1.500.000 de toneladas dessa matéria prima, sendo 85% importadas e apenas 15% de produção nacional.

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