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Lavouras de cannabis se multiplicam no Brasil; veja onde estão localizadas

Relatório aponta que já existem 39 lavouras de cannabis destinadas ao uso medicinal, industrial e pesquisa no país

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Agência Brasil

Um mapeamento realizado pela Kanna, uma comunidade que incentiva práticas sustentáveis e de agricultura regenerativa de cannabis, apontou que existem atualmente no país pelo menos 39 lavouras de cultivos da planta e o estado de São Paulo é onde elas mais se concentram, com pelo menos 11 plantações.

O levantamento indica que, em segundo lugar, o Rio de Janeiro concentra mais lavouras, cinco no total, seguido por Pernambuco, com quatro plantações, Santa Catarina, com três. As outras 16 plantações estão distribuídas por outros estados.

De acordo com o estudo, 82% dos cultivos são destinados ao uso medicinal da cannabis, representando 32 locais identificados. “Este número expressivo destaca a importância crescente da cannabis medicinal no Brasil. Além disso, foram registrados dois cultivos com foco industrial e três dedicados à pesquisa, demonstrando o interesse científico e comercial no potencial da planta”, afirma Luis Quintanilha, CEO e cofundador da Kanna.

Dentre os cultivos em todo o país, as plantações chamadas Accura e THSer se destacam no mercado. O primeiro conta com área de 24m² e atende 60 pacientes, e o THSer, tem 8m² e atende 40 pacientes. Para Luis, estes cultivos representam um modelo para futuras iniciativas na área de cannabis medicinal. “O mapeamento identificou também novos cultivos que refletem a diversidade e o crescimento contínuo do setor de cannabis no Brasil, mostrando um panorama dinâmico e em expansão”, afirma.

Entre novos cultivos, o mapeamento realizado pela comunidade destaca nomes como Regenera, Cannape, Abracuca, Agape e Flor da Mantiqueira. No contexto brasileiro, o mercado de cânhamo vem passando por uma fase de crescimento expressivo. Estima-se que o mercado brasileiro da cannabis medicinal possa movimentar R$1 bilhão em 2024. A regulamentação do setor abrangente do uso medicinal, industrial e recreativo da planta no Brasil e tem o potencial de criar um mercado que poderia gerar 328 mil empregos, conforme sugerido em um estudo da Kaya Mind.

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