No dia 2 de novembro, a maior parte dos países ocidentais de tradição católica celebra o Dia de Finados. A data tem o objetivo de relembrar a memória dos mortos e rezar pela alma deles. Apesar de a data ser uma tradição que está esmorecendo, já que as novas gerações não têm o hábito de celebrar finados, a cadeia da floricultura brasileira está otimista para a data neste ano.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), a estimativa é que a data movimente R$ 606 milhões em 2023, algo em torno de 3% do Produto Interno Bruto anual do setor, estimado em R$ 20 bilhões.
A instituição apontou que neste ano, a demanda por flores e produtos do setor está maior e foi antecipada. Os vasos com flores plantadas, como kalanchoes e crisântemos, que representam 50% das vendas, estão em alta. Isso porque, na maioria das cidades brasileiras, há uma proibição na utilização de flores cortadas em recipientes com água devido às campanhas de prevenção à dengue.
De acordo com o Ibraflor, o consumidor brasileiro gasta, em média, R$ 90 por ano com a compra de flores e está entre os 15 maiores consumidores do mundo. As datas comemorativas têm peso significativo nas vendas de flores e plantas ornamentais. Juntas, representam até 57% do faturamento do segmento no ano. O Dia das Mães é a principal data, com 18% das vendsa totais, e em seguida, vem o Natal, com 12%, dia dos namorados, com 9%, ano novo com 5%, finados, 3% e a Páscoa, com 2% das vendas anuais.