Gripe aviária: Estados Unidos já sacrificaram 92,34 milhões de aves

Surto de gripe aviária nos Estados Unidos atinge granjas de ovos e também afeta o rebanho bovino

Viviane Taguchi

Surtos de gripe aviária nos EUA preocupam autoridades
Lucas Cardoso/Embrapa

Uma granja de ovos localizada em Iowa, nos Estados Unidos, iniciou nesta terça-feira (29) o abate de 4,2 milhões de aves após um surto de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1). Na semana passada, em Minneapolis, 1,5 milhão de aves já haviam sido sacrificadas. A doença preocupa as autoridades norte-americanas, que já confirmaram casos de gripe aviária em rebanhos leiteiros e de corte, com presença confirmada do vírus em carne bovina.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), desde o final de 2022, 92,34 milhões de aves já foram abatidas nos Estados Unidos por causa da doença e os casos de gripe aviária em bovinos, tanto de leite como de corte, já foram registrados em nove estados.

Neste mês, dois homens que trabalham em fazendas de gado foram diagnosticados com o vírus, e eles foram internados, sem risco de morrer. Um outro homem que teve a doença confirmada era funcionário de uma granja de aves. 

As autoridades de saúde e agricultura afirmaram que o risco para os seres humanos permanece baixo. O USDA disse que a carne de uma única vaca leiteira doente não foi permitida na oferta de alimentos do país, mas que a carne bovina continua segura para consumo.

No Brasil, 165 casos da doença foram confirmados, mas nenhum foi identificado em produções comerciais: 157 casos da doença ocorreram em aves silvestres, 5 casos em mamíferos aquáticos e 3 casos foram identificados em aves de subsistência. Não houve nenhum registro de casos de gripe aviária em rebanhos bovinos no país. 

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