As Filipinas, na Ásia, passam a ser o mercado mais importante para o setor de carne suína brasileira em 2024. Entre os meses de janeiro e outubro, o país importou 206 mil toneladas de carne suína. A China, que sempre liderou como maior comprador do produto, importou 199,9 mil toneladas.
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações de carne suína brasileira, considerando as carnes in natura e as processadas, totalizaram 130 mil toneladas somente em outubro. Nos 10 meses do ano, foram 1,121 milhão de toneladas exportadas, 10,7% a mais que em 2023.
A receita gerada com as exportações mostra uma alta de 5,2%, com total de US$ 2,482 bilhões. No mesmo período do ano passado, foram US$ 2,361 bilhões.
Além das Filipinas e China, os mercados mais relevantes para o setor são o Chile, que importou 92,5 mil toneladas (+33,9%), Hong Kong, com 89,4 mil toneladas (-11,8%) e Japão, com 75,8 mil toneladas (+137,2%).
“Após anos como principal destino das exportações de carne suína do Brasil, a China cedeu lugar para as Filipinas, em um momento em que vemos o setor ampliar significativamente a capilaridade de suas exportações. No mês de outubro, dos 10 primeiros importadores, apenas dois não registraram crescimentos expressivos, o que coloca a suinocultura exportadora do Brasil em um novo quadro, com maior sustentabilidade comercial”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.