As exportações dos Cafés do Brasil, no acumulado de 12 meses (maio de 2022 até abril de 2023) totalizaram um volume físico equivalente a 36,64 milhões de sacas de 60kg. A receita gerada com as exportações foi de US$ 8,44 bilhões. O preço médio da saca foi de U$ 230,35, mas houve quem comercializasse a saca a US$ 243, em outubro de 2022, e a US$ 211,24, em fevereiro.

Segundo o relatório divulgado nesta quinta-feira (10), do volume total, 32,85 milhões de sacas foram de café verde, que representaram 89,7% desse total, (31,47 milhões de sacas de Coffea arabica, aproximadamente 86%) e 1,37 milhão de sacas de Coffea canephora (robusta e conilon), que representaram 3,7% do total geral. Também foram exportadas na forma de café solúvel o equivalente a 3,74 milhões de sacas (10,2%), além de 45,2 mil sacas de café torrado e moído, quantitativo que representa em torno de 0,1%.

No acumulado de 10 meses (exportações a partir do início do ano-safra brasileiro em curso, em julho de 2022), as exportações atingiram 30,49 milhões de sacas e arrecadaram US$ 6,99 bilhões de receita. O desempenho mostrou um declínio de 9,1% em volume, mas uma evolução na receita cambial de 4,6%, na comparação com o mesmo período anterior da safra 2021/2022.

Já nos quatro primeiros meses de 2023, o País exportou 11,09 milhões de sacas, volume que é 19,9% menor, se comparado com as 13,85 milhões de sacas vendidas nos quatro primeiros meses do ano anterior. Também houve decréscimo de 25% no faturamento, de US$ 3,2 bilhões para US$ 2,4 bilhões, na mesma base comparativa.

Os principais importadores de café brasileiro são os Estados Unidos (2,5 milhões de sacas) Alemanha (1,43 milhão de sacas) e a Itália, com a importação de 924,78 sacas. Japão e Bélgica aparecem na sequência.