Exportação de sêmen bovino cresce 49% no primeiro trimestre

Produção aumenta 10% e impulsiona o mercado nacional de genética bovina

Raças zebuínas incluem Nelore, Gir, Sindi, entre outras
Divulgação/Seapa

A produção e exportação de sêmen bovino brasileiro teve um crescimento de 49% no primeiro trimestre do ano. Os dados são do Index Abia, elaborados pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea/USP). 

A coleta de doses de sêmen, no período, também aumentou 10% na comparação com o ano passado. Segundo Cristiano Botelho, da Asbia, foram 199.631 doses exportadas e 4.718.235 doses coletadas." Esse crescimento reflete o fortalecimento da demanda internacional e a capacidade de produção nacional.

A importação de sêmen bovino teve uma queda de 9%, passando de 949.718 doses para 866.318 no mesmo período. Apesar dessa queda, o mercado brasileiro total, considerando as doses importadas e coletadas, cresceu 6,7%. "Com mais doses movimentando o mercado nacional, mais genética melhoradora está sendo inserida nas propriedades rurais," ressaltou Botelho.

Apesar disso, Botelho ressaltou que as vendas para clientes finais, produtores rurais que utilizam o sêmen para reprodução e melhoramento genético de seus rebanhos, caíram 9%, de 3.847.469 doses no primeiro trimestre de 2023 para 3.507.389 doses em 2024. Essa redução pode ser atribuída a fatores econômicos e mudanças nas estratégias de reprodução dos produtores.

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