A direção da 23ª Expodireto Cotrijal confirmou, nesta sexta-feira (10/03) as projeções iniciais e alcançou índices históricos de comercialização e de público. A feira realizada em Não-Me-Toque (RS) movimentou, entre os dias 6 e 10 de março, R$ 7,043 bilhões. O valor é 42% superior ao ano passado, quando foram registrados R$ 4,961 bilhões.
Todos os indicadores da feira registraram crescimento: as vendas por meio dos bancos, alcançaram R$ 6,3 bilhões. O volume é 45% superior aos R$ 4,3 bilhões de 2022. Em recursos próprios dos produtores foram aplicados R$ 570 mil este ano, 12% a mais que no ano passado.
O Pavilhão Internacional gerou R$ 114,9 milhões. O valor representa um crescimento de 84% em relação aos R$ 62,6 milhões de 2022.
Um dos locais mais requisitados da Expodireto, o Pavilhão da Agricultura Familiar, que este ano contou com a participação de 220 empreendimentos, movimentou R$ 2,5 milhões - crescimento de 52% quando comparado a 2022 (R$ 1,7 milhão).
Os números finais foram apresentados em uma coletiva de imprensa, na tarde desta sexta-feira (10), na Arena Agrodigital. O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, enalteceu o sucesso da feira em meio a mais um ano difícil devido à estiagem no Rio Grande do Sul. Ele também indicou que o volume de comercialização poderia ser ainda maior se houvesse mais oferta de crédito.
“Todos sabem que os juros praticados hoje estão altos. Estamos reivindicando uma taxa especial para o agronegócio. Não é fácil, mas essa taxa tem que começar a ceder para manter o homem no campo", disse Manica.
Em cinco dias de feira, 320,5 mil pessoas prestigiaram o Parque de Exposições. O número é 22% superior aos 263 mil visitantes do ano passado. É o maior público da história da feira.