O volume de compras de fertilizantes entre os meses de janeiro a abril deste ano, tiveram queda de 4,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2023, as entregas ao mercado brasileiro totalizaram 10,87 milhões de toneladas, de acordo com informações divulgadas pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), nesta terça-feira (4).
Em abril, foram 2,32 milhões de toneladas, significando redução de 14,5% em relação ao mesmo mês de 2022, quando o volume foi de 2.713 mil toneladas.
O Estado de Mato Grosso, líder nas entregas ao mercado, concentra o maior volume no quadrimestre, com 2,67 milhões de toneladas, ou 24,6% do total. Seguem-se: Paraná (1,38 milhão), Goiás (1,33 milhão), Minas Gerais (1,02 milhão), São Paulo (996 mil) e Rio Grande do Sul (708 mil).
Produção Nacional - A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou abril de 2023 com 540 mil de toneladas. O volume representa retração de 22,9% ante o mesmo mês de 2022. No acumulado do primeiro quadrimestre de 2023, foram 2,24 milhões de toneladas. Trata-se de recuo de 12,7% em relação a igual período do ano passado, quando se produziram 2,56 milhões de toneladas.
De acordo com a Anda, as importações de fertilizantes intermediários continuam chegando ao Brasil, alcançando, em abril, 3,15 milhões de toneladas, com crescimento de 22,6%. No acumulado de janeiro a abril, o total foi de 10,89 milhões de toneladas, significando redução de 3,7% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram importadas 11,31 milhões de toneladas.
No porto de Paranaguá, principal porta de entrada dos fertilizantes, ingressaram 2,84 milhões de toneladas, com redução de 20,4% em relação a 2022, quando desembarcaram 3,57 milhões de toneladas. O terminal representou 26,1% do total importado por todos os portos