Empresa japonesa arremata lote de café brasileiro por R$ 253 mil

Leilão internacional registrou os maiores lances médios do mercado de café e saca mais cara foi arrematada por R$ R$ 84,5 mil

Da Redação

Lotes brasileiros receberam os mais altos lances do mercado mundial
Reprodução/Freepik

Um lote de café brasileiro, produzido por uma fazenda localizada no interior de São Paulo, foi arrematado por uma empresa japonesa pela bagatela de R$ 253 mil, em leilão realizado nesta quarta-feira (6). 

O valor foi o mais alto já registrado no mercado de cafés, conforme a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). O leilão teve os maiores lances médios da história, durou nove horas e comercializou 30 lotes que haviam sido premiados no Cup of Excelenc Brazil 2023, um dos mais importantes concursos de qualidade do café do mundo. De acordo com a BSCA, foram 2.989 lances e a cotação média ficou em US$ 19,99 por libra-peso, ou R$ 13 mil por saca de 60 kgs.

A empresa Sarutahiko Coffee pagou R$ 253,3 mil para adquirir um lote do café vencedor da categoria Via Seca do Cup of Excellence produzido pela Fazenda Rainha, da Orfeu Cafés. A fazenda produz cafés especiais em São Sebastião da Grama (SP).

O segundo maior lance do leilão foi dado ao campeão da categoria Via Úmida produzido na fazenda Rio Verde, do grupo Ipanema Agrícola, de Conceição do Rio Verde (MG). O lote foi adquirido pelo Grupo Cafeza, do Brasil, por R$ 40,7 mil/saca, totalizando R$ 101,6 mil por todo lote. O terceiro maior lance foi registrado ao campeão da inédita categoria “Experimental” (cafés fermentados), produzido pela mesma fazenda. Este lote foi arrematado por  R$ 81,9 mil (R$ 32,7 mil por saca) pela empresa chinesa Decameron Coffee.

O diretor executivo da BSCA, Vinícius Estrela, disse que a disputa neste ano foi 85% maior que o leilão do ano passado. “Dezenas de empresas do mundo todo competiram por mais de oito horas pelos cafés brasileiros, o que evidencia, não apenas a assertividade da segmentação do Cup of Excellence deste ano, mas dos cafés brasileiros, com origem controlada, diversidade e qualidade e acima de tudo, sustentabilidade”, afirma. 

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