Embalagens vazias de agrotóxicos são transformadas em utensílios para construção

Sistema Campo Limpo, gerido pelo inpEV, viabiliza a reciclagem de 93% das embalagens recebidas, que resultam em produtos para diversos setores da economia

Da Redação

Embalagens vazias de agrotóxicos são transformadas em utensílios para construção
Embalagens de produtos agrícolas são transformados em artefatos
Divulgação/Inpev

O Sistema Campo Limpo é o programa brasileiro referência mundial em logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas. Gerido pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), o Sistema destina 100% das embalagens recebidas de forma ambientalmente correta, sendo 93% recicladas e 7% incineradas. 

Por meio de 11 recicladoras parceiras localizadas em pontos estratégicos do país, o Sistema Campo Limpo viabiliza a produção de até 33 artefatos homologados que atendem diferentes setores e promovem a economia circular no próprio segmento. São geradas novas embalagens de defensivos agrícolas e tampas, além de produtos para a construção civil (dutos corrugados e tubos para esgoto), transportes (caixa para bateria, dormentes ferroviários e postes de sinalização), setor energético (cruzetas para postes) e indústria moveleira (moldes em papelão para proteção industrial e de móveis). 

Esses artefatos são produzidos a partir da resina reciclada das embalagens vazias de defensivos agrícolas devolvidas pelos agricultores ao Sistema Campo Limpo. “Todo esse processo permite que se estenda o ciclo de vida dos materiais, evitando a extração de novos recursos naturais. Então podemos considerar também o Sistema como um case de sucesso mundial em economia circular”, destaca Marilene Iamauti, gerente de Sustentabilidade do inpEV. 

Dois exemplos de novos produtos são as embalagens Ecoplástica® e o sistema de vedação (tampa) Ecocap®, produzidas pela Campo Limpo Reciclagem. Ambas são geradas com no mínimo 85% de resina reciclada (pós-consumo das embalagens de defensivos agrícolas). “Com isso, fecha-se o ciclo de economia circular dessas embalagens dentro do próprio setor”, completa a executiva. 

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