Coreia do Sul pode liberar importação de carnes brasileiras até dezembro

Ministro Carlos Fávaro disse à imprensa que o país asiático está enviando fiscais ao Brasil e liberação deve ser anunciada

Viviane Taguchi

Coreia do Sul pode liberar importação de carnes brasileiras até dezembro
Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro
Divulgação

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, disse, nesta segunda-feira (7) durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio 2023, que a Coreia do Sul deve anunciar, em novembro, a abertura do mercado para carnes brasileiras (bovina e suína). Fávaro, que esteve na Ásia na semana passada, disse que a Coreia do Sul enviou fiscais nesta semana para avaliar as plantas frigoríficas brasileiras.

“Eles [coreanos] já marcaram as datas de visitas de inspeção às nossas fábricas e isso deve ocorrer em novembro. Então, é muito possível que até o fim do ano o Brasil já tenha sido autorizado a exportar carnes para a Coreia do Sul”, disse.

Na semana passada, Fávaro anunciou a abertura de dois novos mercados para os produtos agropecuários brasileiros. A Arábia Saudita anunciou a importação de carne de caprinos e Singapura, a importação de carnes processadas, bovinas e suínas. “Estamos focados nisso. Em sete meses, conseguimos abrir 26 novos mercados para os produtos agropecuários brasileiros e ainda temos muito trabalho pela frente”, afirmou.

Gripe aviária e Japão

Em relação a suspensão de importação de produtos avícolas produzidos em Santa Catarina, pelo Japão, o ministro contou que obteve um importante avanço, na semana passada, que foi a avaliação regionalizada pelo governo do Japão. “Em todo o mundo, a gripe aviária é considerada quando atinge um plantel comercial. No Japão, porém, qualquer ave notificada com gripe aviária, leva à suspensão das importações, é o protocolo, mas avançamos muito na modificação deste protocolo e o Japão deve retomar, em breve, a importação de produtos avícolas”.

Segundo o ministro, dentro de 15 dias, o Japão deve alterar o protocolo de importação, a exemplo do Reino Unido, que também modificou o protocolo.

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