Consumo de café conilon capixaba ajuda idosos com Alzheimer, aponta pesquisa

Variedades de café conilon produzidos no Espírito Santo teriam quantidades mais elevadas de ácidos clorogênicos

Da Redação

Consumo de café conilon capixaba ajuda idosos com Alzheimer, aponta pesquisa
Café do dia a dia tem substâncias que ajudam a prevenir doenças
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Uma pesquisa realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Vila Velha (UVV) revelou que o consumo de café conilon (ou robusta) tem sido associado a efeitos benéficos em idosos com a doença de Alzheimer.

Esse foi o primeiro estudo do mundo a comprovar que os efeitos do café conseguem melhorar a qualidade de vida dos pacientes, reduzindo o nível de oxidação celular e também melhorar as funções cognitivas e motoras no dia a dia. A pesquisa revelou que o café conilon capixaba possui teores mais altos de cafeína e dos princípios ativos chamados de “ácidos clorogênicos”, chegando a quase o dobro do café arábica.

“Os familiares mencionaram quanto os pacientes melhoraram ao recordar o nome dos filhos, a expressão facial e coordenação motora. Superamos todas as expectativas e vamos estudar cada vez mais essas variedades de café e também ver novas pesquisas sobre a doença, porque a gente vê um crescimento dela no país, principalmente na nova geração de idosos”, diz a pesquisadora Julia Lopes.

O orientador da pesquisa, o professor doutor Rodrigo Scherer ressalta a importância desse estudo. “Esse cafezinho do dia a dia tem uma importância muito grande. Ao tomar o café as pessoas estão consumindo substancias que melhoram e previnem doenças. Além disso, reforça a relevância do setor no Espírito Santo que pode ser alavancada com essa pesquisa”.

A descoberta foi publicada na revista científica “Journal of Alzheimer’s Disease (Netherlands)” e também foi apresentada no 37th EFFoST International Conference, congresso internacional realizado na Espanha, em novembro.

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