A produção de cogumelos no Brasil está intimamente ligada à imigração japonesa. Em Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, está localizada a maior produção e agroindústria de cogumelos da America Latina. A repórter Bárbara Damasceno, do Melhor da Noite, foi até lá mostrar como é a rotina do empreendimento, do preparo, inoculação até a destinação à venda.

No “Ta no Campo, tá na mesa”, o produtor rural Eduardo Urakami, filho de imigrantes que começaram a produção do fungo no Brasil, conta mais sobre esta história. “Foi um sonho da minha mãe e demorou em torno de seis anos para conseguirmos iniciar mesmo a produção”, diz.

Hoje em dia, os Urakami contam com tecnologia avançada para preparar a produção de cogumelos, com robôs e máquinas de última geração. Em câmaras frias, os cogumelos tomam banho de luz para ganhar peso até a colheita, que é feita manualmente.

Mercado promissor

De acordo com um estudo de consultoria norte-americana, o mercado de cogumlos movimenta cerca de US$ 50 bilhões por ano em todo o mundo e, nos próximos seis anos, pode dobrar de tamanho, passando dos US$ 100 bilhões. O estado de São Paulo é o maior produtor no Brasil e 60% dessa produção, está na região de Mogi das Cruzes, onde fica a fazenda dos Uramaki.

Os tipos mais consumidos de cogumelos comestíveis no País são o shitake, champignons, shimeji-preto, cogumelo de palha, cogumelo branco leitoso e reishi.  Além disso, cogumelos não comestíveis também são utilizados pelas indústrias farmacêuticas e pela nutracêutica, que adotaram esses ingredientes pelas propriedades que auxiliam no tratamento da hipertensão e colesterol.