A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) confirmou a detecção do vírus H5N1, o da gripe aviária de alta patogenicidade em uma granja de aves comerciais de ovos em Sintra, próximo à Lisboa. O surto resultou na morte de 279 aves e deixou mais de 55 mil animais suscetíveis à doença. A OMSA também confirmou um foco da doença em uma granja localizada na Hungria, mas o número de animais infectados não foi divulgado por autoridades locais.
Segundo a Direção-Geral de Saúde (DGS) em Portugal, não houve registro de infecção humana relacionada ao surto de gripe aviária. No último dia 6, uma morte humana por gripe aviária foi confirmada nos Estados Unidos. A entidade afirmou que as autoridades sanitárias e veterinárias estão trabalhando para erradicar o vírus.
A Direção-Geral de Alimentação e Assuntos Veterinários (DGAV) anunciou uma série de medidas de controle, como a limpeza e desinfecção da granja onde o surto foi detectado, o abate dos outros 55.148 animais que possam ter sido contaminados e o monitoramento das aves em um raio de até 10 quilômetros ao redor do foco.
O subtipo H5N1 da gripe aviária foi identificado pela primeira vez em 1996. Desde 2020, surtos em aves têm aumentado significativamente, e casos de infecção em mamíferos também foram registrados.
Na última segunda-feira (6), as autoridades dos Estados Unidos confirmaram mais uma morte humana relacionada à gripe aviária H5N1. Apesar disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) continua a considerar o risco de transmissão entre humanos como “baixo”. Até o momento, não há registros de transmissão sustentada entre pessoas.