Casos de gripe aviária em São Paulo sobem para oito

Todos os casos confirmados ocorreram em aves silvestres e investigações já chegam a 71 no estado

Da Redação

Casos de gripe aviária em São Paulo sobem para oito
Todos os casos confirmados em São Paulo ocorreram em aves silvestres
Seapi/ES

O Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) informou a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), nesta quarta-feira (12) sobre o 8º caso confirmado para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em um Trinta-reis-real, no munícipio de Praia Grande na baixada santista. A partir da nova confirmação, São Paulo tem, em todos os casos, aves silvestres positivas para a doença nos municípios de Ubatuba, Caraguatatuba, Guarujá, Santos, São Sebastião, São Paulo e agora, Praia Grande.

Para dar maior transparência à população paulista acerca da situação da Influenza Aviária no Estado de São Paulo, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) disponibiliza em seu site, painel com panorama atualizado sobre a doença para consultas a respeito de casos confirmados e atendimentos prestados em todo o território estadual. Qualquer cidadão pode acessar o painel através do link Link.

“É mais uma forma que a CDA tem para informar a população sobre as atividades que estão em andamento desde a confirmação do primeiro caso no começo do mês de junho”, comenta Luiz Henrique Barrochelo, médico-veterinário e coordenador da CDA.

Além do painel, a CDA também passa a disponibilizar, diariamente, em suas redes sociais, informações atualizadas com números relacionados ao número de animais inspecionados, vigilâncias ativas, suspeitas descartadas e também em andamento. 

A Defesa Agropecuária reforça que o consumo de aves e ovos não transmite a doença e pede para que a população siga as orientações do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e não toque em aves que possam apresentar os sintomas clínicos.

A infecção humana ocorre principalmente por contato direto com aves infectadas, portanto aves doentes ou mortas não devem ser manipuladas sem a utilização de equipamento de proteção individual (EPI) e a Defesa Agropecuária deve ser acionada imediatamente caso ocorra alguma suspeita da doença ou identificação de aves mortas

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