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Brasil exporta 15 mil toneladas de pintinhos e ovos férteis em seis meses

Pintinhos de um dia saem do Brasil dentro do ovo e nascem no caminho: gema permite que ele fique 1 dia sem alimentos ou água

Da Redação

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México é o principal comprador de ovos férteis e pintinhos do Brasil
Divulgação/CNA

O Brasil exportou 14.156 mil toneladas de genética agrícola, grupo que inclui pintinhos de um dia e ovos férteis, no primeiro semestre do ano. O número representa uma alta de 95% do total exportado no mesmo período do ano passado, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). 

Pintos de um dia são embarcados quando ainda estão nos ovos. A ave, geralmente quebra a casca do ovo durante o trajeto ao destino e, como é comum nas aves, o pintinho ingere a gema do ovo e assim, ele pode ficar um dia inteiro sem precisar se alimentar. Os pintos de um dia são comprados para iniciar criações na área da avicultura. Os ovos férteis têm a mesma finalidade, mas ao contrário do primeiro, eles são chocados no local de destino. 

O levantamento da ABPA apontou que, em receita, essas exportações totalizaram US$ 129,425 milhões no primeiro semestre, número 61% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com US$ 80,543 milhões.

Considerando apenas o mês de junho, houve um aumento de 44,7% nos embarques do setor, com 1,579 mil toneladas no sexto mês de 2023, contra 1,091 mil toneladas em 2022. A receita mensal de exportações cresceu 10,9%, com 16,372 milhões no mês passado, contra US$ 14,764 milhões em junho de 2022.

Maior importador da genética avícola do Brasil, o México foi destino de 8,912 mil toneladas entre janeiro e junho, número 260% superior ao registrado no mesmo período de 2022. Em seguida estão Senegal, com 1,572 mil toneladas (-37%), Paraguai, com 1,406 mil toneladas (+6%) e Peru, com 1,352 mil toneladas (+2099%).

“Houve uma alteração na demanda dos produtos de genética avícola do Brasil, que agora ganharam maior relevância nas nações da América Latina. A forte elevação é uma prova da confiança dos importadores na qualidade e na biosseguridade na avicultura do Brasil”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

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