Após ser chamado de vilão da inflação de outubro, tomate fica mais barato

Preço do fruto foi um dos alimentos que pesou na economia no mês de outubro, mas agora indica queda

O Tomate é presença marcante na mesa dos brasileiros
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Os alimentos foram os principais responsáveis pela alta da inflação no mês de outubro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou taxa de 0,56% em outubro deste ano. A taxa é maior do que as observadas em setembro (0,44%) e em outubro de 2023 (0,24%). 

No grupo dos alimentos, carne bovina, café moído e os tomates foram os alimentos que mais impactaram o índice. O tomate registrou alta de 9,82% no mês, mas agora, tudo indica que ele deve sair da “lista de vilões da inflação”.

Nesta terça-feira (12), o Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea/Usp) mostra que os preços do tomate estão em queda, devido ao aumento da oferta no mercado, um reflexo da alta produtividade da safra de inverno do tomate. E como a colheita ainda não foi finalizada, a tendência é que os preços continuem caindo.

Na última semana, a caixa do tomate salada 3A no atacado de São Paulo (SP) fechou à média de R$ 56, recuo de 16,4% frente ao período anterior. Em Belo Horizonte (MG), a baixa foi de 10,1%, para R$ 49/cx; em Campinas (SP), os valores fecharam na casa dos R$ 66/cx, com queda de 3,5%, e no Rio de Janeiro (RJ), em R$ 47/cx (-12,6%). 

Segundo pesquisadores do Hortifrúti/Cepea, as chuvas registradas nas regiões produtoras de São Paulo e Minas Gerais dificultaram um pouco a colheita na última semana, mas a oferta continua elevada. Além disso, devido às precipitações, houve perda de qualidade, com aparecimento de manchas nos frutos, reduzindo ainda mais o seu valor de comercialização. 

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