Agrotóxicos naturais movimentam R$ 5 bilhões no Brasil

Uso de produtos biológicos agrícolas aumentou 15% na safra 2023/2024 no Brasil

Agrotóxicos naturais movimentam R$ 5 bilhões no Brasil
Frutas e verduras
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O mercado de bioinsumos, que inclui produtos biológicos para proteção de lavouras, cresceu 15% na safra 2023/2024, em comparação à safra anterior. Os produtos biológicos agrícolas registraram vendas de R$ 5 bilhões no Brasil. Os dados foram divulgados na última terça-feira (25), em São Paulo (SP).

O diretor-presidente da CropLife Brasil, Eduardo Leão, destacou o aumento expressivo do mercado, com a manutenção da taxa média anual de crescimento quatro vezes maior em relação à global. “O último ano foi desafiador para a indústria de insumos agrícolas. Apesar disso, o segmento de bioinsumos agrícolas manteve o ritmo de crescimento, motivado pela relação custo-benefício do produto e pela sinergia de adoção com outras tecnologias agrícolas. Isso motivou o aumento dos investimentos em inovação e a ampliação do portfólio de novos produtos,” analisou o CEO.

O mercado global de bioinsumos agrícolas em 2023 foi avaliado entre US$ 13 e 15 bilhões. A estimativa é que a taxa anual de crescimento global até 2032 seja entre 13% e 14%o que corresponde a US$ 45 bilhões, valor três vezes maior que o atual.

No Brasil, nos últimos três anos, o setor de bioinsumos agrícolas cresceu a uma taxa média anual de 21%, percentual quatro vezes acima da média global. Por aqui, a área tratada com proteção de cultivos (químicos ou biológicos) cresceu 15% em relação à safra 2021/2022 e, nesta mesma área, a adoção de bioinsumos agrícolas cresceu acima dos 35%uma participação total na safra 2022/2023 de 12%.

Entre os principais cultivos, do total de uso de bioinsumos no Brasil 55% são destinados para soja, 27% para milho, 12% para cana-de-açúcar e 6% para algodão, café, citrus e hortifruti (HF). 

Mato Grosso foi o estado de maior uso de produtos biológicos agrícolas, com 33,4% do valor total. Em seguida, Goiás/Distrito Federal, com 13%; São Paulo, com 9%; Paraná, com 7,9%; e Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, ambos com 7,8%, entre os principais estados.

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