A Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) apontou que as entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro encerraram o primeiro trimestre de 2023 com 8,5 milhões de toneladas, registrando redução de 1,2% em relação ao mesmo período de 2022, quando o volume foi de 8,6 milhões de toneladas. Em março, com 2,4 milhões de toneladas, houve queda de 16,2% ante as 2,9 milhões de toneladas registradas no mesmo mês de 2022.

O Estado de Mato Grosso seguiu na liderança nas entregas ao mercado, concentrando o maior volume no período analisado, atingindo 25,1% do total, com 2,14 milhões de toneladas. Seguem-se: Goiás (1,12 milhão), Paraná (1 milhão), Minas Gerais (885 mil) e São Paulo (768 mil).

A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou março de 2023 com 590 mil toneladas, representando redução de 10,7% ante o mesmo mês de 2022. No acumulado do primeiro trimestre, foram 1,70 milhão de toneladas, com redução de 8,8% em relação a igual período do ano passado, quando foram produzidas 1,86 milhão de toneladas.

As importações de fertilizantes intermediários alcançaram em março 2,55 milhões de toneladas, com redução de 3,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. No primeiro trimestre, o total foi de 7,74 milhões de toneladas, com recuo de 11,4% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram importadas 8,74 milhão de toneladas.

No porto de Paranaguá, principal porta de entrada dos fertilizantes, ingressaram dois milhões de toneladas no primeiro trimestre, com redução de 26,5% em relação a 2022, quando foram descarregadas 2,84 milhões de toneladas. O terminal representou 27% do total importado