A bubalinocultura é uma atividade econômica relevante no Brasil, que envolve a criação de búfalos domésticos asiáticos para a produção de carne e leite. O país possui o maior rebanho de búfalos do Ocidente, com cerca de 3 milhões de cabeças.
O leite de búfala é valorizado por suas propriedades nutricionais, mais rico em proteínas, gorduras, cálcio e fósforo comparado ao leite de vaca. Além disso, possui menor quantidade de colesterol, tornando-o uma opção saudável para os consumidores. Este tipo de leite é utilizado na fabricação de diversos derivados, como queijos (mozzarella de búfala, burrata, entre outros), iogurtes e manteigas, que têm ganhado popularidade no mercado gastronômico.
O rebanho bubalino brasileiro concentra-se principalmente na região Norte do País, com 66,15% do efetivo total, mas no Distrito Federal um produtor rural está investindo na bubalinocultura com sucesso. Ele conta que antigamente criava bois da forma tradicional e conheceu os búfalos através de um amigo. “São animais muito rústicos e muito dóceis”, avalia o criador Luciano Nunes.
Na fazenda, que tem 400 animais, são produzidos 80 quilos de queijo de búfala por dia. As búfalas produzem em média 6 litros de leite por dia, menos que uma vaca. No entanto, segundo Nunes, o rendimento dos queijos chega a ser o dobro dos bovinos e ainda, pelo preço, que pode ser 50% maior.
De acordo com os criadores, os produtos derivados do leite da búfala são mais saudáveis, bem como a sua carne, que é muito parecida com a de bovinos e contém mais nutrientes.