Agricultores do oeste da Bahia investem na plantação de pitaya

Região tradicional em produção de soja, algodão e milho começa despontar na fruticultura irrigada

A região oeste da Bahia é cercada por lavouras de grãos como soja, milho e algodão. No entanto, nos últimos anos, a fruticultura irrigada começou ganhar destaque na região. Em Barreiras, um agricultor trocou o cultivo de grãos pelo de pitaya, a fruta do dragão e está obtendo muito sucesso na produção.

A pitaya, também chamada de fruta do dragão está ganhando mercado no mundo todo de forma rápida. A demanda interna e externa pela fruta só aumenta. O Vietnã é o país que mais produz pitayas no mundo, com 600 mil toneladas da fruta por ano e a China, que é o segundo país que mais produz pitayas, produz 36 mil toneladas por ano. E, por aqui, a produção de pitaya está começando e a produção nacional gira em torno de 5 mil toneladas.

As regiões sul e sudeste detém 80% da produção nacional de pitaya e São Paulo detém 40% do mercado da fruta. 

Na Bahia, a produção está começando e, de acordo com o gerente da fazenda, Marcelo Alves, o auge da lavoura deve ser atingido em dois anos. Por lá, já são produzidas 15 toneladas da fruta, mas o objetivo é chegar às 35 toneladas por hectare. Por enquanto, a produção atende a demanda de Barreiras, Luis Eduardo Magalhães, ambos na região oeste da Bahia, e também, do Distrito Federal.

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