No terceiro prognóstico para a safra 2025, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 322,6 milhões de toneladas, com alta de 2,5% ante o 2º prognóstico (7,8 milhões de toneladas) e alta de 10,2% frente a 2024 (29,9 milhões de toneladas).
Prognóstico de dezembro para a Safra 2025 | 322,6 milhões de toneladas |
Variação ante o prognóstico de novembro | +2,5% (ou mais 7,8 milhões de toneladas) |
Variação Safra 2025/2024 | +10,2% (29,9 milhões de toneladas) |
Estimativas de dezembro para a safra 2024 | 292,7 milhões de toneladas |
Variação dezembro 2024/ novembro 2024 | -0,5% (1,6 milhão de toneladas) |
Variação safra 2024/ safra 2023 | -7,2% (22,7 milhões de toneladas) |
Esperam-se acréscimos na produção da soja (15,4% ou 22 347 519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 124 233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3 736 047 t), para o arroz (8,1% ou 856 065 t), para o trigo (4,8% ou 360 657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276 071 t). Para o algodão herbáceo em caroço foi estimado uma estabilidade na produção (0,0% ou 2 354 t), enquanto para o sorgo foi estimado um declínio de 3,2% ou
-127 668 t.
Já a safra de 2024 alcançou 292,7 milhões de toneladas, com queda de 7,2% (22,7 milhões de toneladas) ante a safra de 2023. A área colhida em 2023 chegou a 79,0 milhões de hectares, com alta de 1,6% (ou mais 1,2 milhão de hectares) frente a 2023.
A 12ª estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2024 alcançou 292,7 milhões de toneladas, com queda de 7,2% (ou mais 22,7 milhões de toneladas) ante 2023 (315,4 milhões de toneladas). A área a ser colhida foi de 79,0 milhões de hectares, apresentando aumento de 1 208 518 hectares frente à área colhida em 2023, crescimento de 1,6%. Em relação ao mês anterior, a área a ser colhida apresentou declínio de 68 952 hectares (-0,1%).
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,3% da estimativa da produção e respondem por 87,2% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 16,1% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço); de 6,2% na do arroz em casca; de 6,7% na do feijão; de 4,1% na da soja e de 0,7% na do sorgo, ocorrendo declínios de 3,4% na área do milho (reduções de 9,6% no milho 1ª safra e de 1,5% no milho 2ª safra) e de 12,8% na do trigo
Na produção, ocorrem acréscimos de 14,6% para o algodão herbáceo (em caroço); de 3,0% para o arroz; de 5,0% para o feijão, bem como decréscimos de 4,6% para a soja, de 12,5% para o milho (reduções de 17,4% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra), de 2,9% para o trigo e de 7,5% para o sorgo.
Para a soja, a estimativa de produção foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 114,7 milhões de toneladas (22,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 91,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo em 7,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,0 milhões de toneladas.
Frente a 2023, a estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para a Região Norte (8,1%), sendo que para as demais, a variação foi negativa: a Sul (-1,9%), a Centro-Oeste (-10,2%), a Sudeste (-15,8%) e a Nordeste (-4,3%). Quanto à variação mensal, todas as Regiões apresentaram declínio na produção: Região Sul (-0,9%), Centro-Oeste (-0,3%), Nordeste (-0,3%), Sudeste
(-0,1%) e Norte (-1,8%).
Entre as unidades da federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,7%) e Minas Gerais (5,7%), que, somados, representaram 79,4% do total. Com relação às participações regionais, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (49,4%), Sul (26,8%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,8%) e Norte (6,2%).
Em relação a novembro, houve aumentos nas estimativas da produção do tomate (8,6% ou 371 003 t), da castanha-de-caju (6,2% ou 9 445 t), do feijão 3ª safra (1,6% ou 13 024 t), da mandioca (1,3% ou 249 465 t), do cacau (1,3% ou 3 648 t), da uva (1,2% ou 21 436 t), do milho 1ª safra (0,5% ou 109 094 t), da soja (0,1% ou 75 980 t), e declínios na produção da aveia (-9,7% ou -113 821 t), do trigo (-7,5% ou -612 940 t), da laranja (-7,1% ou -928 448 t), da cevada (-2,6% ou -11 029 t), do feijão 2ª safra (-1,9% ou -26 348 t), do sorgo (-1,8% ou -73 412 t), do milho 2ª safra (-1,0% ou -949 519 t), e do feijão 1ª safra (-1,0% ou -8 638 t).
Entre as regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 144,6 milhões de toneladas (49,4%); Sul, 78,3 milhões de toneladas (26,8%); Sudeste, 25,8 milhões de toneladas (8,8%), Nordeste, 25,8 milhões de toneladas (8,8%) e Norte, 18,2 milhões de toneladas (6,2%). A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para a Região Norte (8,1%), sendo que para as demais, a variação foi negativa: a Sul (-1,9%), a Centro-Oeste (-10,2%), a Sudeste (-15,8%) e a Nordeste (-4,3%). Quanto à variação mensal, todas as Regiões apresentaram declínio na produção: Região Sul (-0,9%), Centro-Oeste (-0,3%), Nordeste (-0,3%), Sudeste (-0,1%) e Norte (-1,8%).
Destaques da estimativa de dezembro para a safra de 2024
As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Tocantins (71 572 t), no Paraná (53 100 t), em Roraima (18 113 t), em Rondônia (10 091 t), em Minas Gerais (4 010 t) e no Amazonas (554 t). As variações negativas ocorreram no Rio Grande do Sul (-750 299 t), no Mato Grosso do Sul (-457 073 t), no Pará (-434 089 t), em São Paulo (-29 361 t), no Piauí (-24 789 t), em Pernambuco (-23 077 t), no Maranhão (-19 427 t), em Goiás (-10 001 t), no Ceará (-8 029 t), em Alagoas (-7 524 t), no Acre (-821 t), no Rio Grande do Norte (-273 t) e no Rio de Janeiro (-4 t).
CACAU (amêndoa) – A estimativa para a produção brasileira de cacau foi de 287,8 mil toneladas, aumento de 1,3% em relação ao mês anterior, e redução de 1,0 % em relação a 2023. O aumento de 1,3% na produtividade das lavouras foi o principal motivo para esta reavaliação em dezembro, e se deve a Rondônia, Amazonas e Pará.
CASTANHA-DE-CAJU (amêndoa) – A estimativa de dezembro para a produção de castanha-de-caju foi de 161,0 mil toneladas, indicando aumentos de 37,8% no comparativo anual e de 6,2% no mensal. O bom desempenho da cultura deve-se, sobretudo, ao ganho de rendimento médio, que aumentou 32,1% no ano e 5,9% no mês e, em parte, à maior área colhida, com aumento anual de 4,4%. O rendimento médio nacional foi de 358 kg/ha, sendo favorecido por condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da cultura. A área plantada, de 451,4 mil hectares, por vez, registrou aumento de 4,4% no ano e declínio de 0,2% no mês.
CEREAIS DE INVERNO (em grão) – Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada. Para o trigo (em grão), a produção estimada alcançou 7,5 milhões de toneladas, declínios de 7,5% em relação ao mês anterior e de 2,9% em relação a 2023, quando o Brasil teve sua expectativa de produção frustrada em decorrência de uma série de problemas climáticos. O rendimento médio, nesse comparativo, apresenta crescimento de 11,3% enquanto a área colhida, mostra declínio de 12,8%.
A produção da aveia (em grão) foi estimada em 1,1 milhão de toneladas, declínio de 9,7% em relação a novembro, e crescimento de 18,6% em relação a 2023. Para a cevada (em grão), a produção estimada foi de 416,2 mil toneladas, declínio de 2,6% em relação a novembro e crescimento de 9,7% em relação ao ano anterior.
A estimativa para a produção de feijão, considerando-se as três safras, deve alcançar 3,1 milhões de toneladas, declínio de 0,7% em relação ao mês anterior, e crescimento de 5,0% sobre a safra de 2023. A produção da 1ª safra de feijão foi de 894,2 mil toneladas, representando 28,9% de participação nacional dentre as três safras, sendo menor 1,0% frente à estimativa de novembro.
A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,4 milhão de toneladas, correspondendo a 45,0% de participação entre as três safras. No comparativo com novembro, houve declínio de 1,9% da produção, justificado pelas quedas de 1,1% na área a ser colhida e de 0,8% no rendimento médio.
Em relação à 3ª safra de feijão, a estimativa da produção de dezembro foi de 809,8 mil toneladas, crescimento de 1,6% em relação ao mês anterior e de 4,0% em relação ao volume de produção de 2023.
LARANJA – A estimativa para a produção da laranja foi de 12,2 milhões de toneladas ou 299,4 milhões de caixas de 40,8 kg, uma redução de 7,1% em relação ao divulgado em novembro.
MANDIOCA (raízes) – A produção de 2024 alcançou 19,1 milhões de toneladas, aumento de 1,3% no comparativo mensal e declínio de 0,4% no anual. Os aumentos mais relevantes na produção em relação ao mês anterior foram em Rondônia (21,3%), Amazonas (10,6%), Amapá (55,2%), Ceará (0,3%), Rio Grande do Norte (15,2%), Pernambuco (2,5%), São Paulo (14,8%) e Goiás (1,8%).
MILHO (em grão) – A estimativa da produção do milho foi de 114,7 milhões de toneladas, representando declínios de 0,7% no comparativo mensal e de 12,5% no anual.
O milho 1ª safra apresentou uma produção 22,9 milhões de toneladas, crescimento de 0,5% em relação a novembro de 2024, influenciado pelo aumento no rendimento médio de 0,2% (4 899 kg/ha) e da área plantada e colhida (0,3%).
A produção do milho 2ª safra apresentou queda de 1,0% em relação ao mês anterior, somando 91,8 milhões de toneladas, sendo o declínio na área colhida, de 82,1 mil hectares (-0,5%) e a queda no rendimento médio, de 0,5% (5 505 kg/ha),
SOJA (em grão) – A produção deve alcançar 144,9 milhões de toneladas, o que representa um decréscimo de 4,6% em comparação à quantidade produzida no ano anterior, totalizando 46,0 milhões de hectares colhidos.
SORGO (em grão) – A estimativa de dezembro para a produção do sorgo foi de 4,0 milhões de toneladas, indicando quedas de 1,8% em relação ao obtido em novembro e de 7,5% em relação à safra 2023.
TOMATE – A produção foi de 4,7 milhões de toneladas, crescimentos de 8,6% em relação ao mês anterior e de 19,2% em relação a 2023. No comparativo mensal, houve aumento de 6,1% na área colhida e de 2,4% no rendimento médio.
UVA – A produção da uva em 2024 foi estimada em 1,8 milhão de toneladas, aumentos de 1,2% em relação ao mês anterior e de 2,5% em relação a 2023.
Para 2025, terceiro prognóstico estima safra 10,2% maior que a de 2024
Neste terceiro prognóstico, a safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas em 2023 deve somar 322,6 milhões de toneladas, aumento de 2,5% em relação ao 2º Prognóstico, ou 7,8 milhões de toneladas, e aumento de 10,2% (ou mais 29,9 milhões de toneladas) ante 2024.
O acréscimo da produção deve-se à maior estimativa prevista, principalmente, para a soja (15,4% ou 22 347 519 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 124 233 t), para o milho 2ª safra (4,1% ou 3 736 047 t), para o arroz (8,1% ou 856 065 t), para o trigo (4,8% ou 360 657 t) e para o feijão 1ª safra (30,9% ou 276 071 t). Para o algodão herbáceo em caroço foi estimado uma estabilidade na produção (0,0% ou 2 354 t), enquanto para o sorgo foi estimado um declínio de 3,2% ou -127 668 t.
Destaques do terceiro prognóstico para 2025
ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) – A estimativa para a produção de algodão é de 8,9 milhões de toneladas, sendo praticamente igual a safra de 2024. Em relação ao segundo prognóstico, ocorreram pequenos ajustes, um aumento de 0,7% na produção esperada, com crescimento de 0,5% na área cultivada e de 0,2% no rendimento médio.
ARROZ (em casca) – A estimativa para 2025 aponta para uma produção de 11,4 milhões de toneladas, crescimento de 1,5% em relação à safra do ano anterior, com aumento de 0,7% na área a ser colhida e no rendimento médio.
CAFÉ (em grão) – A produção brasileira, considerando-se as duas espécies, arábica e canephora, foi estimada em 3,2 milhões de toneladas, ou 53,2 milhões de sacas de 60 kg, decréscimo de 6,8% em relação ao volume produzido em 2024.
Para o café arábica, a produção estimada foi de 2,1 milhões de toneladas ou 35,6 milhões de sacas de 60 kg, declínios de 5,1% em relação a novembro e de 11,2% em relação ao volume produzido em 2024. A área plantada apresenta um declínio de 5,4%; ao passo que a área a ser colhida teve retração de 5,5%, enquanto o rendimento, queda de 6,1%.
Para o café canephora, a estimativa da produção foi de 1,1 milhão de toneladas ou 17,6 milhões de sacas de 60 kg, acréscimos de 0,4% em relação ao mês anterior e de 3,4% em relação ao volume produzido em 2024. O rendimento médio, em relação a 2024, deve crescer 2,9% motivado pelos maiores investimentos em tratos culturais e insumos, uma vez que os preços do produto estão com boa rentabilidade.
FEIJÃO (em grão) – O terceiro prognóstico da produção do feijão para 2025, considerando-se as três safras, é de 3,4 milhões de toneladas, aumento de 9,3% em relação à safra colhida em 2024. A 1ª safra deve produzir 1,2 milhão de toneladas; a 2ª safra, 1,4 milhão de toneladas; e a 3ª safra, 775,0 mil toneladas. A área a ser colhida na safra de verão (1ª safra) deve alcançar 1,3 milhão de hectares, aumento de 6,3% em relação a 2024, enquanto a estimativa para o rendimento médio, de 880,0 kg/ha, apresenta um crescimento de 23,1%.
MILHO (em grão) – A estimativa para a produção de milho em 2025 é de 120,6 milhões de toneladas, crescimento de 5,1% em relação ao ano de 2024, justificado pelo aumento do rendimento médio de 4,5% (5 613 kg/ha). Em relação ao 2º prognóstico, ocorreu crescimento de 2,6% na estimativa da produção.
Para o milho 1ª safra, a produção está estimada em 25,0 milhões de toneladas e apresentou aumento de 0,4% em relação ao 2º prognóstico, devido ao crescimento da área a ser colhida, de 29 747 hectares (0,7%).
Para o milho 2ª safra, a estimativa da produção foi de 95,5 milhões de toneladas, crescimentos de 3,2% em relação ao 2º prognóstico e de 4,1% em comparação à safra 2024, em decorrência do rendimento médio, estimado em 5 661 kg/ha, valor 3,3% superior ao do mês anterior e 2,8% maior no comparativo anual.
SOJA (em grão) – A terceira estimativa de produção de soja para 2025 apresentou um reajuste mensal positivo de 2,3%, totalizando 167,3 milhões de toneladas. Este volume representa um aumento de 15,4% em relação a 2024, estabelecendo um novo recorde na produção nacional. O crescimento se deve, principalmente, ao incremento de 12,4% no rendimento médio, que deve alcançar 3 539 kg/ha, aliado a uma base comparativa mais baixa devido à queda de produtividade na safra anterior.
SORGO (em grão) – O prognóstico de dezembro, para safra 2025 do sorgo, é de 3,9 milhões de toneladas, indicativo de estabilidade em relação ao prognóstico anterior, e declínio de 3,2% sobre a quantidade colhida na safra 2024.
Fonte: IBGE
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