Entidades do setor agropecuário reforçam importância do Plano Safra e cobram previsibilidade

As principais entidades do setor agropecuário divulgaram um posicionamento público destacando a importância do Plano Safra para o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro. A manifestação ocorre em meio à preocupação

Por Agro+

As principais entidades do setor agropecuário divulgaram um posicionamento público destacando a importância do Plano Safra para o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro. A manifestação ocorre em meio à preocupação com a recente suspensão das linhas de crédito com juros equalizados do Plano Safra 2024/2025, o que evidenciou a necessidade de aprimoramentos estruturais para garantir a previsibilidade e a continuidade dos financiamentos ao setor.

Segundo o documento, a interrupção do crédito rural gera incertezas que impactam a produção e a economia do país. As entidades ressaltam que o Plano Safra precisa dispor de recursos suficientes para atender pequenos, médios e grandes produtores, garantindo investimentos essenciais para a modernização e sustentabilidade do agronegócio.

Pressão por soluções e aporte emergencial

Diante da suspensão das linhas de crédito e do aumento da inflação dos alimentos, especialmente da cesta básica, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pressionou o governo federal por uma solução, o que resultou na liberação de R$ 4,17 bilhões para a subvenção econômica de juros no custeio, comercialização e investimento agropecuário. O recurso foi autorizado pela Medida Provisória 1.289/2025.

As entidades signatárias do documento defendem que a construção do Plano Safra 2025/2026 deve ocorrer com antecedência e contar com a participação ativa dos representantes do setor. O objetivo é alinhar o novo plano ao tamanho e às demandas do agronegócio brasileiro, incluindo políticas voltadas para inovação, sustentabilidade e ampliação dos mercados.

Compromisso com o desenvolvimento do agro

O posicionamento reforça que a cooperação entre governo, parlamento e entidades representativas é essencial para garantir que o agronegócio continue sendo um dos principais pilares da economia nacional e um fator estratégico para a segurança alimentar do Brasil e do mundo.

A manifestação foi assinada por 50 entidades do setor agropecuário, incluindo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Sociedade Rural Brasileira, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e diversas associações ligadas à produção de grãos, carnes, laticínios, bioenergia e insumos agrícolas.

Por Cristiane Ferreira

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