Citricultura paulista gera mais de 45 mil empregos na safra 2023/2024

Geração de empregos no setor cresce, apesar da crise com mudanças climáticas e greening

Pomar de laranja em São Paulo
Seagri/SP

Mesmo em um cenário adverso, em meio às mudanças climáticas e significativa incidência de greening nos pomares, a citricultura paulista mantém seu destaque no cenário nacional e internacional.

Responsável por 90% do volume exportado pelo País, segundo os dados da safra 2023/24, SP foi responsável por gerar 45.112 vagas de emprego no estado de São Paulo, uma alta de 10% em comparação a safra anterior. As informações são da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR). 

“O combate ao greening no Estado de São Paulo tem exigido muito de nossos técnicos, das cooperativas, e associações do setor, mas, principalmente, tem exigido dos produtores de nosso Estado. Esses dados chegam na hora certa, para que possamos ver que realmente estamos fazendo a diferença trabalhando juntos”, comentou o secretário Guilherme Piai.

Os dados foram compilados pela Associação Nacional de Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), que revelaram também cenário positivo em nível nacional, que fechou a safra 2023/2024 com crescimento de 2,22% na geração de empregos, totalizando 57.368 de novos cargos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Ou seja, 78% dos empregos gerados pela citricultura estão no estado de São Paulo. 

“A citricultura é um importante setor gerador de empregos, que colabora com contratações ao longo do ano, com todas as proteções legais aos trabalhadores em regiões que são carentes de vagas formais, o que gera renda e desenvolvimento para o interior de São Paulo”, explica o diretor-execitvo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.

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