Jornal da Band

Lula defende alianças para aprovar projetos no Congresso, em ato do 1º de Maio

Na Zona Leste de São Paulo, Lula também fez críticas à desoneração da folha de pagamento que beneficia os 17 setores da economia que mais empregam

Da redação

No evento do 1º de Maio, em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou de desemprego, desoneração da folha de pagamento das empresas e da relação com o Congresso Nacional. Pela primeira vez, o evento com as principais centrais sindicais do país aconteceu no estádio do Corinthians, na Zona Leste da capital.

Lula chegou no fim da manhã e arriscou alguns chutes no gramado junto com ex-jogadores do clube. Na sequência, seguiu para o palco, onde falou para um público menor se comparado a outras edições do evento.

“Eu estou acostumado a falar com mil, com 1 milhão, mas também, se for necessário, eu falo com uma senhora maravilhosa que está ali na minha frente”, discursou Lula.

Imposto de Renda

Durante o evento, o presidente sancionou a lei que reajusta a tabela do Imposto de Renda. Com isso, fica isento quem ganha até dois salários mínimos, ou seja, R$ 2.824 por mês.

“O imposto de renda eu prometi para vocês que, até o final do meu mandato, até R$ 5 mil, as pessoas não pagarão Imposto de Renda, e a palavra continua em pé”, continuou o presidente.

Desoneração

Lula também fez críticas à desoneração da folha de pagamento que beneficia os 17 setores da economia que mais empregam. Para o petista, a medida deve favorecer os mais pobres, e não os ricos.

“Eu quero dizer, no nosso país, não haverá desoneração para favorecer os mais ricos, e sim para favorecer aqueles que trabalham e que vivem de salário”, pontuou Lula.

Relação com Congresso

No discurso, o presidente ressaltou os avanços do governo na geração de emprego.  Ainda falou sobre a relação com o Congresso, ao defender a importância das alianças políticas para a aprovação de projetos.

“Até hoje, todos os projetos que nós mandamos para o Congresso foram aprovados de acordo com os interesses que o governo queria”, avaliou Lula.

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