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Alexandre de Moraes manda soltar Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Trata-se da segunda vez que o militar deixou a prisão; Cid teve sua liberdade reestabelecida em setembro do ano passado ao celebrar um acordo de delação premiada

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta sexta-feira (3) a soltura do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o general Mauro Cid. De acordo com Rodrigo Orengo, colunista da BandNews FM, pedido de soltura foi impetrado pela defesa do militar, que havia fechado um acordo de delação premiada em setembro do ano passado.

Trata-se do segundo pedido de liberdade concedido a Cid, que já havia sido liberado após a celebração do acordo de delação. No entanto, após uma violação nas medidas cautelares, o general voltou a ser preso após o vazamento de conversas do militar em que Cid afirma que foi coagido pela Polícia Federal a fazer acusações.

Segundo o ex-ajudante de ordens, a Procuradoria-Geral da República e o ministro Alexandre de Moraes - também relator de outras investigações sobre Cid - já têm uma "narrativa pronta" e apenas estariam aguardando um momento certo para "prender todo mundo".

Com as acusações, o militar foi intimado a prestar um depoimento ao STF para explicar suas falas e teve um novo mandado de prisão expedido após a diligência na Suprema Corte ser finalizado, após Moraes ter o entendimento de que Cid havia violado a confidencialidade do acordo de delação e que a ação do militar resultou numa obstrução de justiça.

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